Tectonismo ou diastrofismo
Estes conceitos são correspondentes a forças que atuam em nosso planeta de uma forma muito lenta, muitas vezes são imperceptíveis ao olhar humano devido ao período prolongado de sua ocorrência que pode ser medida em escala geológica (milhares, milhões ou até Bilhões de anos). Para entender melhor vamos adentrar as duas manifestações do diastrofismo existentes: Orogênese e Epirogênese.
A Orogênese corresponde aos movimentos Endógenos (internos) horizontais da crusta terrestre que dão origem as montanhas (dobramentos) quando ocorrem em rochas maleáveis e quando acontece em rochas rígidas que apresenta forte resistência a dobramentos geram falhas e fraturas. Estes movimentos possuem curta duração (em escala geológica) mas mudam drasticamente a paisagem e até o clima das áreas em que acontecem, como no caso da Cordilheira dos Andes, Alpes e Himaláia.
A Epirogênese corresponde a forças e pressões verticais aplicadas sobre rochas com alta resistência e baixa plasticidade, como resultado observa-se a fragmentação dos blocos rochosos e o surgimento de falhas. É muito importante entender que a epirogênese está associada aos movimentos isostáticos (equilíbrio de massas), ou seja, ela se manifesta na tentativa de equilibrar as grandes massas rochosas terrestre sobre a litosfera, semelhante a cubos de gelos quando jogados em um recipiente de água, as massas buscam o equilíbrio, se movimentando verticalmente até que encontre um arranjo perfeito. decorrentes disso pode ocorrer levantamento ou abaixamento de áreas, avanço do mar sobre a costa ou sua regressão, mudanças nos cursos d’água e rejuvenescimento do relevo.
falha
isostasia
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